quinta-feira, outubro 25, 2007

Governo prevê inaugurar 20 bibliotecas públicas até 2008

O Ministério da Cultura prevê inaugurar, até 2008, mais de 20 bibliotecas públicas, sendo que o objectivo é que cada sede de concelho tenham um espaço público onde os munícipes possam ter contacto com os livros.
Segundo informações avançadas pelo secretário de Estado da Cultura, no último dia do congresso sobre a avaliação do Plano Nacional de Leitura (PNL), na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, desde 1987 que foram já investidos na rede de bibliotecas públicas 64 milhões de euros. O objectivo do Governo é, pode ler-se na edição desta quarta-feira do Público, chegar aos cem milhões.

in Diário Digital

segunda-feira, outubro 22, 2007

Leitura: Estudos revelam «grande progresso», diz ministra

A ministra da Educação disse hoje que os estudos realizados sobre hábitos de leitura em Portugal revelam um «grande progresso nos últimos anos», salientando, no entanto, a necessidade de concluir a rede de bibliotecas escolares.

Na abertura da I Conferência do Plano Nacional de Leitura (PNL), hoje em Lisboa, Maria de Lurdes Rodrigues referiu que os hábitos de leitura dos portugueses ainda estão «aquém» do desejado, mas que os estudos recentes indicam que houve um «grande progresso nos últimos tempos».

A ministra frisou a necessidade na continuidade da promoção dos hábitos de leitura, quer através do PNL e da rede de bibliotecas escolares.

Sobre estas, referiu que é necessário concluir e consolidar a rede, adiantando que falta criar bibliotecas em 20 escolas secundárias e 130 nas escolas Básicas e do 2.º e 3.º ciclos.

Maria de Lurdes Rodrigues recusou a ideia de falta de recursos e investimento para aumentar os hábitos de leitura, salientando a necessidade de estímulos à leitura, nomeadamente através do aproveitamento das bibliotecas escolares pelo sistema de ensino.

A ministra sublinhou ainda o esforço na actualização das bibliotecas.

Quanto aos estudos desenvolvidos pelo PNL, a ministra referiu a sua importância no acompanhamento dos hábitos de leitura durante os próximos anos.

Na sua apresentação, a governante salientou o trabalho desenvolvido pela equipa da Rede de Bibliotecas escolares, desejando que o espírito desta equipa seja também o do grupo do PNL.

Maria de Lurdes Rodrigues lembrou que nos 10 anos de trabalho da rede de bibliotecas escolares, o número destes espaços passou de cerca de 150 para cerca de 1.900.

De acordo com a ministra, este trabalho foi possível devido a quatro factores: espírito de missão por parte da equipa; metodologia de envolvimento com escolas, autarquias e outros agentes; persistência; e a noção de bibliotecas como um espaço de referência numa escola.

Por sua vez, a comissária do PNL, Isabel Alçada, fez uma antecipação de como será Portugal no dia em que se completarem os objectivos do Plano.

Na sua opinião, os portugueses serão «ávidos e competentes» no consumo de leitura e Portugal terá uma «grande pujança» na área da literatura, com mais escritores e uma política editorial mais forte, entre outras características.

in Diário Digital

quarta-feira, outubro 17, 2007

Rui Zink e António Jorge Gonçalves nova novela gráfica, «Rei»

Dez anos depois de «A Arte Suprema», o escritor Rui Zink e o artista visual António Jorge Gonçalves voltaram a trabalhar numa nova novela gráfica, «Rei», que a editora Asa acaba de lançar.

Com o Japão como pano de fundo, «Rei» conta a história de Nuno, um jovem português que descobre naquele país uma rapariga, «Rei», com poderes especiais que a tornam mais mecânica do que humana.

Há ainda Teresa, a mãe de Nuno e mulher poderosa que por vezes faz lembrar a Rainha Má, que parte para o Japão à procura do filho, acompanhada de Tano, um mestre de karaté.

«É um livro feito com várias camadas e uma mesma história», referiu Rui Zink à agência Lusa.


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Booker Prize 2007 para irlandesa Anne Enright

A escritora irlandesa Anne Enright foi distinguida com o Man Booker Prize 2007, o mais importante galardão literário atribuído no Reino Unido, pelo seu livro «The Gathering», foi hoje anunciado em Londres.

O prémio foi atribuído a Anne Enright, em prejuízo das obras dos dois favoritos para esta edição do Booker Prize, o inglês Ian McEwan e o neo-zelandês Lloyd Jones.

O nome da vencedora foi dado a conhecer em directo na BBC, durante uma cerimónia que se realizou na capital britânica e que reuniu os seis escritores finalistas.

Entrevistada esta noite na BBC News 24, a autora reconheceu que esta é uma «história à moda antiga, que quase se parece com uma tragédia grega».

De acordo com a descrição dada pela organização do prémio na sua página electrónica, «The Gathering» é um épico familiar que se estende por três gerações e que conta «como o nosso destino está escrito no corpo, e não nas estrelas».

«Anne Enright escreveu um poderoso, desconfortável e, às vezes, livro zangado», comentou hoje Howard Davies, o presidente do júri responsável pela escolha.

«Pensamos que ela é uma romacista impressionante e esperamos ouvir falar mais dela», acrescentou.

«O livro é poderoso, puxa-nos e tem um final absolutamente brilhante. Tem uma das melhores últimas frases de todos os romances que eu li», concluiu.

Nascida a 11 de Outubro de 1962, em Dublin, onde continua a residir e trabalhar, Anne Enright estudou com os dois escritores Malcolm Bradbury e Angela Carter, tendo inicialmente seguido uma carreira como produtora e realizadora de televisão.

A primeira colectânea de contos, «The Portable Virgin», foi distinguida com o Rooney Prize mas foi com o romance «What Are You Like» que alcançou maior destaque, ao ser escolhida para finalista do Whitbread Novel Award e vencer o Encore Award, em 2000.

O Booker Prize distingue a melhor obra de ficção editada em 2006 por um autor do Reino Unido, da República da Irlanda e dos países da Comunidade Britânica (Commonwealth) com um montante de 50 mil libras [71,7 mil euros].

Além do prémio monetário, a distinção desencadeia anualmente uma explosão nas vendas, aumentando os ganhos do autor e respectiva editora.

«Nem me lembrei do dinheiro mas agora estou mais satisfeita por ter comprado este vestido», confessou Anne Enright à televisão pública britânica.

O júri deste ano foi presidido por Howard Davies, director da universidade London School of Economics, e composto pela poetisa Wendy Cope, o jornalista Giles Foden, a crítica literária Ruth Scurr e a actriz Imogen Stubbs.

Os outros finalistas eram Nicola Barker («Darkmans»), Mohsin Hamid («O Fundamentalista Relutante», editado pela Civilização), Lloyd Jones («Mr Pip», editado pela Estampa), Ian McEwan («Na Praia de Chesil», editado pela Gradiva) e Indra Sinha («Animal's People»).

Actualmente intitulado The Man Booker Prize, o galardão foi criado em 1969 e já distinguiu autores como J.M. Coetzee (1993 e 1999), Kingsley Amis (1986), Iris Murdoch (1978) ou V.S. Naipaul (1971).

A vencedora da edição anterior, em 2006, foi a indiana Kiran Desai, com «A Herança do Vazio», editado este ano pela Porto Editora.



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Imagem: www.amazon.co.uk

terça-feira, outubro 16, 2007

Brasil: Prémio PT de literatura em português atribuído hoje

Os três vencedores da edição deste ano do Prémio Portugal Telecom de Literatura, o maior galardão em língua portuguesa no Brasil, serão hoje anunciados em São Paulo.

Trata-se da primeira vez desde a criação do prémio, em 2003, que foram incluídos livros escritos em língua portuguesa em qualquer país desde que editados no Brasil, entre 01 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2006, com a primeira edição no estrangeiro entre 01 de Janeiro de 2003 e 31 de Dezembro de 2006.

Os 10 finalistas, seleccionados por um júri independente, são o português Gonçalo M. Tavares, o angolano Ondjaki, o moçambicano Mia Couto e sete escritores brasileiros.

A divulgação dos vencedores decorrerá esta noite durante uma cerimónia que será apresentada pelo jornalista Edney Silvestre, da Rede Globo de Televisão, e que contará com a presença do presidente da Portugal Telecom, Henrique Granadeiro.

Na cerimónia estarão os finalistas brasileiros e os escritores português e angolano. Mia Couto será representado pelo seu editor português Zeferino Coelho, da Editorial Caminho.

Entre os finalistas estão os livros «Jerusalém», de Gonçalo M. Tavares, e «O Outro Pé da Sereia», de Mia Couto (ambos da Companhia das Letras), «Bom dia camaradas», de Ondjaki (Agir), «Cantigas do falso Alfonso el Sábio», de Affonso Ávila (Ateliê Editorial), «História natural da ditadura», de Teixeira Coelho (Iluminuras), e «Macho não ganha flor», de Dalton Trevisan (Record).

Completam a lista dos finalistas «O paraíso é bem bacana», de André Sant´Anna (Companhia das Letras), «O roubo do silêncio», de Marcos Siscar (7letras), «O segundo tempo», Michel Laub (Companhia das Letras) e «Por que sou gorda, mamãe?», Cintia Moscovich (Record).

Os três vencedores do prémio receberão 100.000 reais (37.500 euros), 50.000 reais (18.700 euros) e 35.000 reais (13.100 euros), respectivamente, primeiro, segundo e terceiro classificados, para além de um troféu criado pelo artista plástico Paulo Von Poser.


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Google promete ampliar limite de armazenamento de Gmail

O Google prometeu acelerar a ampliação da capacidade de armazenamento do Gmail devido ao aumento da procura por espaço devido à troca de ficheiros, como fotografias digitais.

«O Gmail está a ser tão utilizado que estamos a ficar sem espaço, portanto, para honrar a nossa promessa, anunciamos que disponibilizaremos mais espaço de armazenamento gratuito», escreveu o engenheiro do Google Rob Siemborski no blog da empresa.

Na sexta-feira, o contador na página de acesso ao serviço de correio electrónico mostrava mais de 2,9GB de espaço. O Google começou a aumentar a capacidade do Gmail gradualmente em Abril de 2005, quando o serviço completou um ano de lançamento.

Apesar de ter alcançado a popularidade imediata em 2004, quando ofereceu 1GB de espaço, o Gmail acabou por ser ultrapassado pelo Yahoo!, que oferece espaço ilimitado, e pela Microsoft, que ampliou para 5GB o espaço do Windows Live Hotmail.

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Vencedor do Booker Prize 2007 conhecido hoje em Londres

O vencedor do Booker Prize 2007, o mais importante galardão literário atribuído no Reino Unido, é conhecido hoje em Londres, com os escritores Ian McEwan e Lloyd Jones entre os favoritos.

O escritor britânico Ian McEwan é finalista pela quinta vez, tendo vencido o prémio em 1998 com «Amesterdão».

Desta vez, McEwan, 59 anos, foi seleccionado pelo romance «Na praia de Chesil», editado em Portugal pela Gradiva.

«Na praia de Chesil» passa-se em 1962 e foca-se nos jovens Edward e Florence que acabam de casar e se preparam para enfrentar a primeira noite juntos na lua-de-mel.

Também já traduzido para português está «Mr. Pip», do neozelandês Lloyd Jones, pela editora Estampa, outro dos candidatos ao Booker Prize.

«Mr. Pip», uma personagem criada por Charles Dickens, ganha vida neste romance por conta de Matilda, uma menina de 13 anos a viver em Bougainville, na Papua-Nova Guiné, onde acaba de se proclamada a independência.

O paquistanês Mohsin Hamid, de 35 anos, é o mais novo dos finalistas do prémio.

Concorre com «O fundamentalista relutante», editado pela Civilização, livro centrado em Changez, um paquistanês a viver em Nova Iorque que vê a sua vida mudar por causa do 11 de Setembro.

Já a autora irlandesa Anne Enright foi seleccionada com a obra épica «The Gathering» sobre três gerações de uma família da Irlanda, enquanto a britânica Nicola Barker é finalista com «Darkmans».

«Animal´s People», o segundo romance do escritor indiano Indra Sinha, que parte de um acidente ambiental ocorrido em 1984 em Bhopal e que vitimou cerca de 20 mil pessoas, também está nomeado.

O Booker Prize distingue a melhor obra de ficção editada em 2006 por um autor do Reino Unido, da República da Irlanda e dos países da Commonwealth.

Actualmente intitulado The Man Booker Prize, o galardão foi criado em 1969 e já distinguiu autores como J.M. Coetzee (1993 e 1999), Kingsley Amis (1986), Iris Murdoch (1978) ou V.S. Naipaul (1971).


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