quinta-feira, novembro 30, 2006

António Ramos Rosa vence Grande Prémio de Poesia APE/CTT

O poeta António Ramos Rosa venceu a edição deste ano do Grande Prémio de Poesia Associação Portuguesa de Escritores/CTT - Correios de Portugal com "Génese", uma obra de poesia já distinguida em Portugal com dois outros importantes galardões literários.

António Ramos Rosa, 82 anos, é natural de Faro e autor de obras como "O Incêndio dos Aspectos", "Volante Verde", "O Ciclo do Cavalo", "Acordes" (1989, Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores) e "As Armas Imprecisas" (1992).

Da sua obra ensaística constam "Poesia, Liberdade Livre" (1962), "A Poesia Moderna e a Interrogação do Real" (1979), "Incisões Oblíquas" (1987), "A Parede Azul" (1991) e "As Palavras" (2001).

Foi já distinguido com vários prémios nacionais e estrangeiros, entre os quais o Prémio Pessoa, em 1988.

in www.publico.pt

Eduarda Chiote vence prémio literário Teixeira de Pascoaes

A escritora Eduarda Chiote venceu com a recolha poética «O meu lugar à mesa» a edição 2006 do Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes, atribuído pela câmara municipal de Amarante, anunciou hoje a autarquia.
Eduarda Chiote receberá o prémio no dia 16 de Dezembro na biblioteca de Amarante. «O meu lugar à mesa» é uma edição da Quasi.
À edição de 2006 do Prémio concorreram 170 obras de 160 autores, analisadas por um júri composto por António Cândido Franco, Carlos Poças Falcão, Helga Moreira, Luís Adriano Carlos e Ramiro Teixeira. Este prémio de poesia, bienal, no valor de cinco mil euros, foi criado pela autarquia de Amarante em 1997 por ocasião do 120/o aniversário do nascimento de Teixeira de Pascoaes.
Daniel Faria e Amadeu Baptista (2004) e Fernando Echevarria (2002) são três dos poetas já galardoados. Eduarda Chiote tem publicadas obras como «A celebração do pó», «Não me morras», «Branca morte» e «A preços de ocasião».

in Diário Digital / Lusa

BiblioClube 24 na Batalha

Através do Biblio Clube 24 os leitores podem escolher e levantar um livro a qualquer hora do dia ou da noite, a partir de uma lista com 170 títulos diferentes. O conceito é inovador a nível nacional e internacional e de simples utilização.

O utente só precisa de solicitar um cartão magnético gratuito à Biblioteca Municipal da Batalha para ficar apto a usufruir do serviço. A partir daí, basta deslocar-se à máquina que ficará instalada junto ao Posto de Turismo, introduzir o cartão e retirar um livro.

O tempo máximo para leitura da obra é de cinco dias. Caso não seja devolvida nesse prazo, o cartão é bloqueado e a biblioteca acciona os mecanismos legais de recolha da publicação.

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quarta-feira, novembro 29, 2006

Investigadores querem criar arquivo de Web portuguesa

Um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências de Lisboa defende a necessidade de criar um arquivo das páginas Web portuguesas, feito por uma instituição dedicada e com funcionários permanentes.

A ideia surge expressa na edição desta terça-feira do jornal Público, depois de Mário Silva, docente naquela faculdade, Daniel Gomes, aluno de doutoramento, e Sérgio Freitas, aluno de mestrado, terem lançado no ano passado um protótipo de arquivo da Web portuguesa. No entanto, para os três investigadores, é chegado o momento de dar o próximo passo e criar um sistema oficial.

Com a designação de Tomba, o protótipo desenvolvido armazena as páginas Web indexadas pelo Tumba (sigla de Temos Um Motor de Busca Alternativo), um motor de pesquisa dedicado a conteúdos nacionais e lançado em 2001 pelos mesmos investigadores.

O Tomba (disponível em http://tumba.tomba.pt ) permite visualizar várias versões antigas de sites portugueses e conta já com cerca de 57 milhões de documentos, num total de 1,5 milhões de megabytes.

Toda a informação, e o software desenvolvido para encontrar e armazenar os ficheiros, está alojada em computadores da Fundação para a Computação Científica Nacional. Contudo, a capacidade de armazenamento está esgotada.

Para Mário Silva, as exigências técnicas e humanas deste serviço fazem com que deva ter lugar fora do âmbito da investigação universitária.

«Um arquivo da Web tem que ser feito de forma institucional, como se faz com a Biblioteca Nacional ou a Torre do Tombo. São instituições com edifícios próprios e funcionários permanentes.», argumenta o investigador, que pensa ser possível criar uma infra-estrutura para manter «durante décadas» e «transformar o actual protótipo num sistema funcional.»

in Diário Digital
28-11-2006 10:56:41